Pensamentos
sobre liberdade e justiça
A
liberdade deve ser equilibrada, não deve ser falta, nem abuso.
Liberdade absoluta, somente a do Criador.
Ética
é equilíbrio de liberdade, ou seja, não ferir na medida que não
se quer ser ferido.
Justiça
é a obrigação da igualdade, justiça é o equilíbrio da
liberdade, justiça é a busca da fraternidade.
O
objetivo é o estudo e o trabalho, pois, poucos serão recuperados
com objetivos diversos. Quem trabalha, é livre, quem estuda, caminha
para a liberdade.
O
abuso da liberdade é tão nefasto, quanto a falta da mesma. Assim, a
liberdade deve ser equilibrada.
O
limite da minha liberdade termina onde começa o limite da liberdade
do outro. As liberdades conflitam-se.
A
maior escravidão está em si mesmo, em vícios, paixões e
necessidades descontroladas. O abuso da liberdade pode gerar a
escravidão.
A
liberdade social deve ser controlada, pois onde há descontrole, há
ingovernabilidade. A anarquia gera a desordem e o primitivismo.
Ser
livre é pensar livremente, pois, uma vez com o pensamento livre,
tem-se a liberdade. O livre pensador pode ser livre.
O
ser humano deve ser livre, na medida que não causa perigo social.
Quanto mais perigoso se é, menos liberdade se terá.
O
direito, ao mesmo tempo, dá a liberdade e a tira seguidamente. A
letra da norma é ao mesmo tempo viva e morta.
A
liberdade "absoluta" gera a loteria do destino. Não há
valor, onde não há juízo.
Para
que haja felicidade, deve haver liberdade de acordo com a natureza de
cada um, individualmente.
O
direito deve moldar a sociedade de forma a buscar a liberdade
equilibrada, para tanto, deve sancionar o abuso e a falta de
liberdade.
Aqueles
que respeitarem o controle de liberdade devem ser sancionados
positivamente de forma a estimular tal conduta à outros indivíduos
(se deve oferecer prêmios a quem cumpre a lei).
Nascido
da liberdade, o humano da nova moral caminha por ideais mais
tolerantes, aceitando as diversas formas de amor.
O
emprego ou o cargo são formas de escravidão burocratizada, visto a
subordinação, a falta de liberdade e a ínfima participação no
lucro.
Fazer
a própria vontade e seguir a própria natureza, de forma que
encontre a felicidade e a vontade de vida: eis a liberdade.
O
humano não pode ser escravizado, assim como a natureza em si não
pode ser controlada.
Aquele
que se fizer exceção da exceção será superior a todos os
governantes da informação, ou, até mesmo inferior, mas sempre será
livre na sua liberdade.
A
liberdade da mulher está em compreender-se como ser pensante, como
feliz por si mesma, não em função de homem ou de um outro que não
seja ela mesma. Não ser objeto de desejo.
Muita
liberdade foi positivada em Constituições democráticas do mundo
para coroar a liberdade após período de colonialismo, de ditadura
ou mesmo despotismo político, um Rei que tudo podia. A liberdade vem
como uma busca após a repressão. Liberdade é em muito uma reação.
Antes
a liberdade era “ser”, atualmente vemos que é “ter”, possuir
propriedades, consumir, poder. Mas em consequência bens trazem
impostos, também limitam a liberdade - há um labirinto sem saída.
A
liberdade é sempre um movimento contrário, uma possibilidade para a
diversidade e tolerância. A diferença em muito constrói a
necessidade da liberdade.
A
liberdade é um bem inalienável. Para tanto, defender política e
cultura onde se adestra o ser humano para mim é corromper a própria
dignidade.
(Pensamentos
retirados de livros de minha autoria: Axiologia, Reflexões Gerais,
Crítica da Moral e Filosofia é Liberdade)